quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mitos de Alexandria

Segundo uma tradição egípcia passada de pai para filho, os egípcios são descendentes do "povo das estrelas", que desceram dos céus e lhes ensinaram a matemática, a agricultura e a escrita; depois, de acordo com as lendas locais os deuses voltaram para “o paraíso”. O interessante é que também outros povos da Terra têm essa mesma raiz mitológica, tanto na sua cultura como na sua arquitectura. São os povos da América do Sul: os incas, os astecas e os maias, que veneravam os mesmos deuses que os egípcios e tinham alguns traços culturais idênticos, como é o caso das pirâmides e da plantação milho, etc.

FUNDAÇÃO DE ALEXANDRIA
Alexandre Magno, o fundador de Alexandria foi visto pelos egipcios como um conquistador e um libertador que acabaria com o dominio persa.
E, como prova do seu respito pela civilização egípcia, dirigiu-se ao oásis de Siwa para receber do deus Ámom-Rá a consagração como faraó legítimo. Durante essa viagem fundou no extremo ocidental do Delta, sobre o mar, uma grande cidade à qual quis dar o seu nome.
Ele pretendia uma cidade grandiosa que deveria ser não só o centro do seu poder, mas também um centro de cultura
Foi assim que nasceu a cidade de Alexandria no Inverno de 332-331 a.C., no local de uma antiga aldeia de pescadores e pastores (chamada Rhakotis).
Alexandre Magno morreu antes de ver concluída a obra. Foi Ptolomeu, seu sucessor, quem continuou o seu ambicioso plano. No entanto os habitantes de Alexandria consideram Alexandre Magno o responsável por esta se ter tornado a maior cidade comercial do mundo egípcio.

Para os egípcios a criação do Universo faz-se a partir de um único acto da vontade suprema, a partir do nada, da escuridão e do caos original.

O seu criador chama-se Nun. É um ser indefinido que tomou o aspecto do barro. Este barro que aparece com tanta frequência em todas as mitologias era apenas a terra e a água próximas dos antigos povoadores do mundo. Por isso o barro Nun foi o berço espiritual, a primeira força em que ia tomando forma o novo espírito da luz, Ra, o disco solar, pai de tudo o que habita sob os seus raios.

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