quarta-feira, 26 de maio de 2010

História de Luxor

Luxor é uma cidade do sul do Egipto, capital da província com o mesmo nome.
A Luxor moderna, situada a sul do Cairo e a este do rio Nilo, cresceu a partir das ruínas de Tebas, antiga capital do Império Novo.
A sua riqueza, tanto arquitectónica como cultural, faz dela a cidade mais monumental de todas aquelas que ainda detêm vestígios da antiga civilização egípcia.

Inicialmente denominada de Tebas, Luxor foi a capital gloriosa do Egipto por mais de 1500 anos. Foi a cidade mais dominante e mais sofisticada no antigo mundo.

Esta cidade é dividida em duas parte pelo rio Nilo: na sua margem oriental, dedicada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia:
• O Templo de Karnak
• O Templo de Luxor criado na época de Amenhotep III é o único monumento do mundo que contém documentos das épocas faraónica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita .
• Museu de Luxor é um museu pequeno e inaugurado em 1974 pelo ex-Presidente francês Valéry Giscard d'Estaing. Neste museu estão colecções das épocas do Antigo Egipto e também as descobertas arqueológicas do templo de Luxor.

E na sua margem ocidental, dedicada aos mortos, localizam-se algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egipto:
• O Vale dos Reis
• O Vale das Rainhas
• O Templo de Hatshepshut
• O Vale dos Nobres, contém vários túmulos, as paredes destes túmulos estão decoradas com cenas da vida quotidiana. As mais famosas são as dos túmulos de Ramose, de Najt e de Mena.
• O Templo de Medinet Hapu

Aí foram feitos achados arqueológicos da antiga civilização, como por exemplo o túmulo de Tutankhamon, descoberto em 1922 pelo célebre arqueólogo e egiptólogo inglês Howard Carter.
Durante o reinado do rei monoteísta Akhenatón, Tebas (Luxor) viveu dias cinzentos, perdendo uma parte do seu poder. Mais tarde Tutankhamón, o faraó jovem, regressa a Tebas retaurando o seu poder e prestigio. Ao longo dos anos a cidade de Luxor caracterizou-se por uma grande prosperidade em todos os sectores da vida, tendo sido embelezada com diversos edifícios.
Com os persas Tebas foi mais uma vez vítima de violência, destruição e devastação.
Durante a conquista romana poucos edifícios e monumentos foram construídos em Tebas, mas continuou a ser uma cidade importante que era admirada pela sua beleza.
Mais tarde, com a chegada do cristianismo
os tebanos começaram a construir alguns conventos (como Der El Medina). No início os monges escolheram a margem ocidental de Luxor, sobretudo a região dos Túmulos dos Nobres de Tebas para construir dois novos conventos: o "Mosteiro de Cyramicus" localizado entre o túmulo de Neb-Amon e Hapo Seneb, e " o Mosteiro de Epifanus " descoberto por T. Davis que foi construído sobre o túmulo do vizir Daga.
Mais tarde os cristãos escolheram certos lugares dentro dos monumentos antigos para construir as primeiras igrejas havia igrejas montadas no pátio de Amenhotep III no templo de Luxor e na Grande Sala de Festivais de Tohutmos III (Totmose III) no templo do Karnak.
Em 642 d.C. quando os muçulmanos árabes chegaram a Tebas viram pela primeira vez os grandes monumentos e templos de Tebas naquela época acharam que eram antigos palácios dos reis do Egipto, e por tanto deram o nome LUXOR que significa em árabe "palácios" enquanto o nome antigo "waset" desapareceu além do nome grego "Tebas".

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