quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mitos de Alexandria

Segundo uma tradição egípcia passada de pai para filho, os egípcios são descendentes do "povo das estrelas", que desceram dos céus e lhes ensinaram a matemática, a agricultura e a escrita; depois, de acordo com as lendas locais os deuses voltaram para “o paraíso”. O interessante é que também outros povos da Terra têm essa mesma raiz mitológica, tanto na sua cultura como na sua arquitectura. São os povos da América do Sul: os incas, os astecas e os maias, que veneravam os mesmos deuses que os egípcios e tinham alguns traços culturais idênticos, como é o caso das pirâmides e da plantação milho, etc.

FUNDAÇÃO DE ALEXANDRIA
Alexandre Magno, o fundador de Alexandria foi visto pelos egipcios como um conquistador e um libertador que acabaria com o dominio persa.
E, como prova do seu respito pela civilização egípcia, dirigiu-se ao oásis de Siwa para receber do deus Ámom-Rá a consagração como faraó legítimo. Durante essa viagem fundou no extremo ocidental do Delta, sobre o mar, uma grande cidade à qual quis dar o seu nome.
Ele pretendia uma cidade grandiosa que deveria ser não só o centro do seu poder, mas também um centro de cultura
Foi assim que nasceu a cidade de Alexandria no Inverno de 332-331 a.C., no local de uma antiga aldeia de pescadores e pastores (chamada Rhakotis).
Alexandre Magno morreu antes de ver concluída a obra. Foi Ptolomeu, seu sucessor, quem continuou o seu ambicioso plano. No entanto os habitantes de Alexandria consideram Alexandre Magno o responsável por esta se ter tornado a maior cidade comercial do mundo egípcio.

Para os egípcios a criação do Universo faz-se a partir de um único acto da vontade suprema, a partir do nada, da escuridão e do caos original.

O seu criador chama-se Nun. É um ser indefinido que tomou o aspecto do barro. Este barro que aparece com tanta frequência em todas as mitologias era apenas a terra e a água próximas dos antigos povoadores do mundo. Por isso o barro Nun foi o berço espiritual, a primeira força em que ia tomando forma o novo espírito da luz, Ra, o disco solar, pai de tudo o que habita sob os seus raios.

A escultura egípcia

A escultura completava a arquitectura completando-a, geralmente em forma de baixos-relevos que - de pedra ou bronze - representavam tanto as cenas diárias quanto as vitórias dos faraós, ou ainda com paisagens simplificadas. Nunca há perspectiva: nas figuras, olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil; o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus que personificava na terra, segundo os egípcios.

A arquitectura egípcia

Apresenta linhas simples e geométricas. As Colunas, muros e arquitraves eram cobertos por motivos de cores vivas inspirados nas vitórias do faraó,. Esta alivia ainda a imponência e simplicidade.
Apresenta linhas simples e geométricas. As Colunas, muros e arquitraves eram cobertos por motivos de cores vivas inspirados nas vitórias do faraó,. Esta alivia ainda a imponência e simplicidade.
Outro tipo de construção foram os hipogeus, templos escavados nas rochas, dedicados a várias divindades ou a uma em particular. Normalmente eram divididos em duas ou três câmaras: a primeira para os profanos; a segunda para o faraó e os nobres; e a terceira para o sumo-sacerdote. A entrada a esses templos era protegida por galerias de estátuas de grande porte e esfinges.

Alguns Templos e Pirâmides do Egipto

TEMPLO DE ABYDOS
O templo de Abydos, também conhecido por templo de Abedju, foi construído à cerca de 3.200anos. Foi um dos lugares mais importantes do antigo Egipto no início do período dinástico sendo o centro religioso de maior veneração popular no Egipto.
Abydos foi uma das províncias mais importantes durante a XIX dinastia egípcia e uma das cidades mais importantes do Baixo Egipto, junto com Tebas, Dendera, Assuã, Luxor, Karnak e Abu Simbel.
O culto a Osíris atraía peregrinos de todos os cantos do país.
Muita gente desejava participar nas cerimónias, nas quais se fazia referência a passar por processos de dor e morte para depois reviver num mundo
As atracções mais importantes em Abydos são os templos de Seti I, Ramsés II, o de Osíris, e o Osireion, que se encontra por trás do Templo de Seti I."
Abydos encontra-se a cerca de 160 km a norte de Luxor.
O templo de Abydos foi construído por iniciativa de Seti I, pai do célebre Ramsés II que o terminou após a sua morte.
Encontra-se assim um pouco distante dos mais tradicionais locais arqueológicos de Luxor.
No seu interior as decorações são coloridas decorando os baixo-relevo que preenchem os Templos Faraónicos.

PIRÂMIDE ESCALONADA
A pirâmide escalonada de Djoser( pirâmide de degraus) foi idealizada pelo arquitecto Imhotep tendo sido construída durante o século XXVII a.C na necrópole de Saggara perto da cidade de Ménfis para sepultar o Faraó Djoser. É o edifício central de um grande complexo mortuário num amplo pátio cercado por elementos decorativos cerimoniais.
É considerada a primeira pirâmide do Egipto, composta por seis mastabas construídas umas sobre as outras. A pirâmide com 62 m de altura é vista como a mais antiga construção monumental em pedra do mundo.

TEMPLO DE HÓRUS
Templo de Hórus, chamado também Templo de Edfu, foi construído em homenagem a Hórus, o deus egípcio do céu, adorado na cidade de Edfu. É conhecido como um dos edifícios sagrados mais bem conservados do Antigo Egipto. Este situa-se na margem oeste do rio Nilo.

A seguir a Karnak, ele é o segundo maior do Egipto. Foi construído de pedra arenosa que possui diversas cenas em relevo e algumas delas ainda têm a cor original.
O falcão foi a primeira criatura viva a ser adorada no vale do Nilo que, devido ao seu voo altivo, levou os egípcios a acreditar que o sol era como o falcão que descrevesse um voo luminoso diário pelos céus.

Durante toda a sua história, os egípcios antigos acreditaram que os deuses se manifestavam em animais, e que Hórus era representado como um pássaro. Dizia-se também que Hórus era um falcão cujos olhos era o sol e a lua, e o seu hálito era o vento norte. Era assim que os egípcios descreviam o deus.

Religião

A maior parte dos islâmicos encontram-se nos países árabes do Médio Oriente e do norte de África. A religião muçulmana é monoteísta, isto é, tem apenas um Deus: Alá.
Maomé, o fundador do Islão (palavra que significa “submissão a Deus”) nasceu em Meca, por volta do ano 570 d.C.
Em anos anteriores predominava o politeísmo na cidade, mas Maomé devido ao contacto com judeus e cristãos, criou a ideia do monoteísmo e surge como fiel transmissor da mensagem de um Deus único.
Esta ideia monoteísta não foi bem aceite pela população e Maomé sofreu grandes perseguições. Estas perseguições fizeram Maomé abandonar a cidade de Meca em 622 d.C. e esta fuga marca o início da era muçulmana (Hégira).
Em 630 d.C., Maomé voltou a Meca perseguindo e matando todos os apoiantes do politeísmo. A partir daí o Islamismo começou a propagar-se por toda a parte, baseando-se no Alcorão, livro sagrado que contém as revelações feitas a Maomé, e tem uma doutrina que consiste em acreditar em Deus, nos seus anjos, nos profetas e na ressurreição.
As formas de culto reduzem-se às “cinco colunas do islamismo”:
1. Profissão de fé: é o primeiro acto a executar na vida religiosa de um muçulmano (Só háum Deus e Maomé é o seu profeta);
2. Oração diária: os muçulmanos rezam cinco vezes ao dia em horas bem estabelecidas; esta oração é composta por palavras e movimentos bem determinados; nesses momentos os muçulmanos louvam a Deus;
3. Peregrinação a Meca: todo o muçulmano deve fazê-lo ao menos uma vez na vida, mas quem não tiver bens materiais para a realizar estará dispensado;
4. Jejum de Ramadão: consiste na abstenção de comida, bebida, tabaco e relações sexuais, desde o nascer ao pôr-do-sol durante todo o mês do Ramadão; os muçulmanos acreditam que se cumprirem esta lei, Deus perdoará todos os seus pecados;
5. Contribuição para os pobres: todos os muçulmanos têm que ajudar os pobres partilhando uma parte dos seus lucros.
A comunidade islâmica reúne-se na Mesquita, especialmente à sexta-feira, considerado o dia sagrado para prestar culto a Deus.
Podemos resumir esta religião islâmica nesta seguinte frase: “ O meu Senhor ordenou-me nove coisas: a sinceridade em privado como em público, a moderação na riqueza como na pobreza, a justiça de cólera como na satisfação, que eu perdoe a quem me oprime, que me reconcilie com quem rompe comigo, que eu dê a quem me prive, que o meu silêncio seja meditação, que o meu discurso seja edificação, e que o meu olhar seja consideração para tirar lição dos acontecimentos e coisas que caem sobre os meus sentidos”.
Todos os muçulmanos veneram o Alcorão e cumprem as cinco obrigações; mas desde a morte de Maomé encontram-se divididos entre sunitas e xiitas.
Por volta do século VII d.C., os Islâmicos conquistaram um vasto território que se estendeu pelas regiões da Ásia, do Norte de África e da Península Ibérica. Estas investidas militares também são conhecidas por Jhad.
Com o crescimento da comunidade islâmica, apareceram novos grupos políticos, como os sunitas e os xiitas.
Os sunitas seguem a Suna – livro que conta a trajectória do profeta Maomé – quando algumas questões não são bem esclarecidas pelo Alcorão. Estes apenas reconhecem a ascensão de líderes religiosos que sejam escolhidos pela população islâmica. Os sunitas representam cerca de 80-90% da população islâmica espalhada pelo Mundo.
Os xiitas veneram Ali e os descendentes do profeta através da sua filha Fátima. Estes apenas seguem o Alcorão e não reconhecem pareceres e modelos de qualquer outro livro. Estes crêem apenas nos membros directos da família do profeta Maomé, pois acreditam que apenas os descendentes de Maomé teriam a capacidade de conduzir todos os fiéis.

Turismo de Luxor

Luxor como muitas de outras cidades do Egipto é uma cidade muito escolhida como ponto de turismo. Para além das suas diferenças por exemplo na gastronomia e na religião, e até na história, esta também tem alguns pontos turísticos muito visitados. Cada um desses pontos teve e tem a sua história, teve a sua razão, de ser construído. Esses pontos turísticos existem porque Luxor como todas as cidades do Mundo tem historia.
Luxor é composto por três ares separadas: a própria cidade, a povoação de Karnak, alguns quilómetros a nordeste, e o monumentos e a necrópole da antiga Tebas, na margem ocidental do Nilo.

Principais Pontos Turísticos
• Templo de Karnak
Localizado na margem leste do rio Nilo, é um dos maiores templos do antigo Egipto, tendo demorado mais de dois anos a construir. O seu nome deriva de uma aldeia vizinha chamada El-Karnak, mas conhecida como Ipet-sut (“o melhor de todos os lugares”) no tempo dos grandes faraós. Este servia para prestar culto aos deuses de Tebas, entre os quais de destacavam: Amon, Mut e Khonshu.

É como se fosse uma mistura de vários templos num só, sendo o seu grande destaque a Grande Sala Hipostila, cujo tecto era suportados por 134 colunas, ainda existentes, e consideradas como sendo as maiores do mundo.
Actualmente é um dos locais mais procurados pelos turistas, não só por templo em si e a sua história, mas como também mediante o espectáculo de luz e som ao admirar o templo à noite.

• Templo de Luxor
Situado na margem do Nilo, conectava com o templo de Karnak pela parte oriental. Rodeado pela cidade, é uma obra-prima da arquitectura, com os seus pátios e santuários dedicados aos deuses tebanos.
Foi construído em duas fases por dois faraós diferentes (Ramsés e Tutankhamon), é também conhecido porque tinha na entrada dois obeliscos gémeos dos quais só mantém um: o outro está na Praça da Concórdia em Paris, já que foi oferecido pelo Egipto à França.

O edifício ergue-se sobre um santuário anterior, construído por Hatshepsut e dedicado à tríade tebana. Uma vez por ano as imagens de Ámon (Deus mais importante de Tebas) e da sua respectiva família eram elavadas através do Nilo, de Karnak para Luxor, para a festa do Opet, durante a qual faraó se encontrava com Ámon para renovar os seus poderes divinos e recuperar as suas energias todas.
Se percorremos uma parte da antiga avenida das Esfinges que levava até aos templos de Karnak, encontramo-nos em frente ao primeiro pilone, decorado com alguns feitos militares (batalhas). Diante deste muro de 24 m de altura erguem-se algumas estátuas enormes do faraó e um obelisco de granito rosa. Passado isto podemos aceder ao pátio de Ramsés II. A sala hipóstila é a primeira divisão do templo a apresenta quatro fileiras de oito colunas. A seguir encontram-se as salas principais de Ámon.

Como complemento destes dois monumentos, Templo de Luxor e Templo de Karnak, existem dois excelentes museus: o Museu de Luxor, que contém uma fascinante colecção de objectos descobertos nesta zona, e o Museu da Mumificação, onde estão expostas múmias humanas e animais, explicando como os egípcios aperfeiçoavam o processo de embalsamamento e mumificação.


• Vale dos Reis
No Vale dos Reis, reina a morte. É situado na cidade de Luxor e, é onde os antigos faraós do Egipto construíram os seus túmulos. As tumbas reais são normalmente decoradas com cenas da mitologia egípcia que testemunham as crenças e os rituais funerários dos períodos de sua construção
A grande maioria destes túmulos foi destruída por saqueadores, mas um túmulo em especial, de Tutancâmon, permaneceu intocado, mostrando a grande riqueza dos tempos dos faraós. Os tesouros encontrados podem ser vistos no Museu do Cairo.
Este local foi escolhido por razões simbólicas e práticas, desconhecendo-se essas tais razões
Pensa-se que o primeiro faraó a ser ali enterrado tenha sido Tutmósis I (1504-1492 a. C.).
Este vale contém cerca de 60 túmulos, embora nem todos estejam abertos ao público, devido ao restauro dos mesmos.





• Vale das Rainhas
No vale das Rainhas reina igualmente a morte. Este é situado próximo do vale dos Reis e as tradições de decoração e construção dos mesmos são as mesmas, diferindo apenas na parte dos faraós sepultados, passando para as Rainhas. Este contém cerca de 75 túmulos.


A forma de construção mantém sempre os mesmos costumes, tanto para os Faraós como para as Rainhas. Um túmulo típico tinha quatro passadiços onde degraus e rampas eram alternados; cada um destes passadiços simbolizava uma etapa para a viagem para o outro mundo. Estes degraus e rampas conduziam a uma câmara que se denominava por “câmara de espera”, que dava para uma sala hipóstila. Seguida de outro passadiço e chegamos finalmente a câmara funerária.
Os túmulos eram escritos e decorados com frases do Livro dos Mortos e cenas coloridas que eles acreditavam que os ajudariam na sua viagem para o outro mundo.

• Colosso de Mémnon
Colosso significa gigante. E dois gigantes são logo o que vemos assim que chegamos à margem ocidental de Luxor.
Estas foram construídas a 18 m sobre a planície. Estas estátuas sem rosto sentadas nos seus respectivos tronos foram o que restou do templo funerário construído por Amenófis III. Os egípcios acreditavam que eram realmente estátuas do lendário Mémnon, deus da Etiópia.

• Museu da Mumificação
Este museu tem exposto múmias antigas e animais. Explica também como é que os Egípcios conservavam os cadáveres e faziam a mumificação dos mesmos e de animais.
Estão também expostos os materiais que eram utilizados no processo da mumificação e ainda objectos que quando os Egípcios eram enterrados acreditavam que os ajudariam na viagem até ao outro Mundo.
Os egípcios acreditavam que existia outra vida depois da morte, isto é, acreditavam na imortalidade da alma. A pós a morte, a alma iria comparecer num tribunal (de Osíris), onde seria julgada. Se a sua vida terrena o merecesse, receberia como recompensa a vida eterna.
Era necessário que o corpo estivesse me perfeito estado, para a alma o poder voltar a habitar. Por isso, os corpos depois de mortos eram mumificados. A múmia era metida dentro do sarcófago e colocada no túmulo, juntamente com alimentos, utensílios, etc. Nas paredes do túmulo eram representadas cenas da vida terrena ou da vida eterna, através de pinturas ou de baixos-relevos.


Como era feita a mumificação?
• Os mumificadores começavam por extrair o cérebro (através das narinas) e as vísceras (pulmões, intestinos, fígado, etc.), que eram limpas e metidas em vasos especiais, também colocados no túmulo; apenas o coração (considerado o órgão mais nobre) era recolocado no seu lugar, dentro do corpo;
• Em seguida, mergulhavam o cadáver numa espécie de salmoura, feita com um produto desidratante natural, o natrão.
• Após a secagem, fazia-se o enchimento das cavidades do corpo com resinas perfumadas e outras substâncias, como mirra e canela;
• O cadáver era ainda esfregado com óleos aromáticos e, finalmente, enfaixado com panos de linho e colocado dentro do sarcófago.

Museu de Luxor
Este museu conta com uma pequena colecção de relíquias do Antigo Império até à era dos mamelucos.
A maior parte do museu remonta aos templos e necrópoles romanas.
Estão também em exposição as múmias reais dos faraós Amósis I e Ramsés I.

• Túmulo dos nobres
Estes túmulos são da melhor atracção de Luxor. Estes foram escavados nos sopés das montanhas, e contém cerca de 400 túmulos.

• Passeio em Calesa
É um passei normal, feito para conhecer as ruas e observar como vivem as pessoas num país diferente do nosso. Em Luxor podemos observar a amabilidade e a simpatia das pessoas, que cumprimentam, mesmo sem conhecer e a inocência das crianças a brincar na rua.

• Oficina de Alabastro
Nestas oficinas, trabalham de forma artesanal três tipos de alabastro: o branco, o castanho e o verde.

História de Luxor

Luxor é uma cidade do sul do Egipto, capital da província com o mesmo nome.
A Luxor moderna, situada a sul do Cairo e a este do rio Nilo, cresceu a partir das ruínas de Tebas, antiga capital do Império Novo.
A sua riqueza, tanto arquitectónica como cultural, faz dela a cidade mais monumental de todas aquelas que ainda detêm vestígios da antiga civilização egípcia.

Inicialmente denominada de Tebas, Luxor foi a capital gloriosa do Egipto por mais de 1500 anos. Foi a cidade mais dominante e mais sofisticada no antigo mundo.

Esta cidade é dividida em duas parte pelo rio Nilo: na sua margem oriental, dedicada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia:
• O Templo de Karnak
• O Templo de Luxor criado na época de Amenhotep III é o único monumento do mundo que contém documentos das épocas faraónica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita .
• Museu de Luxor é um museu pequeno e inaugurado em 1974 pelo ex-Presidente francês Valéry Giscard d'Estaing. Neste museu estão colecções das épocas do Antigo Egipto e também as descobertas arqueológicas do templo de Luxor.

E na sua margem ocidental, dedicada aos mortos, localizam-se algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egipto:
• O Vale dos Reis
• O Vale das Rainhas
• O Templo de Hatshepshut
• O Vale dos Nobres, contém vários túmulos, as paredes destes túmulos estão decoradas com cenas da vida quotidiana. As mais famosas são as dos túmulos de Ramose, de Najt e de Mena.
• O Templo de Medinet Hapu

Aí foram feitos achados arqueológicos da antiga civilização, como por exemplo o túmulo de Tutankhamon, descoberto em 1922 pelo célebre arqueólogo e egiptólogo inglês Howard Carter.
Durante o reinado do rei monoteísta Akhenatón, Tebas (Luxor) viveu dias cinzentos, perdendo uma parte do seu poder. Mais tarde Tutankhamón, o faraó jovem, regressa a Tebas retaurando o seu poder e prestigio. Ao longo dos anos a cidade de Luxor caracterizou-se por uma grande prosperidade em todos os sectores da vida, tendo sido embelezada com diversos edifícios.
Com os persas Tebas foi mais uma vez vítima de violência, destruição e devastação.
Durante a conquista romana poucos edifícios e monumentos foram construídos em Tebas, mas continuou a ser uma cidade importante que era admirada pela sua beleza.
Mais tarde, com a chegada do cristianismo
os tebanos começaram a construir alguns conventos (como Der El Medina). No início os monges escolheram a margem ocidental de Luxor, sobretudo a região dos Túmulos dos Nobres de Tebas para construir dois novos conventos: o "Mosteiro de Cyramicus" localizado entre o túmulo de Neb-Amon e Hapo Seneb, e " o Mosteiro de Epifanus " descoberto por T. Davis que foi construído sobre o túmulo do vizir Daga.
Mais tarde os cristãos escolheram certos lugares dentro dos monumentos antigos para construir as primeiras igrejas havia igrejas montadas no pátio de Amenhotep III no templo de Luxor e na Grande Sala de Festivais de Tohutmos III (Totmose III) no templo do Karnak.
Em 642 d.C. quando os muçulmanos árabes chegaram a Tebas viram pela primeira vez os grandes monumentos e templos de Tebas naquela época acharam que eram antigos palácios dos reis do Egipto, e por tanto deram o nome LUXOR que significa em árabe "palácios" enquanto o nome antigo "waset" desapareceu além do nome grego "Tebas".

Gastronomia do Cairo

A cidade do Cairo tem vindo a sofrer um crescimento económico ao longo do tempo, levando a que muitos restaurantes de cozinha ocidental fossem abertos na cidade. Por essa razão, tem vindo a sofrer uma grande transformação no cenário gastronómico nos últimos anos.
Ao longo do tempo a gastronomia do Cairo tem vindo a ser influenciada pelas culinárias tailandesa, francesa, italiana, americana e chinesa.

Pratos típicos
Os principais pratos típicos desta cidade são o Kebab, o Fuul (pasta de feijão, resultante de feijão frade amassado), os sucos de fruta naturais e o Kushari (macarrão, lentilhas, grão-de-bico, e algumas vezes, molho de tomate). Também são muito conhecidos o Taa'miya (falafel), o Muzagga (a versão egípcia do grego moussaka), o Fatayeer (panquecas com diferentes recheios), o Shawarma (carne assada envolta em pão) e o Tameya (charuto de folha de uva).



Restauração
• Casas de Café Tradicionais
Chamadas “maqhâ”, em árabe, e “ahwa” no dialecto local, as casas de café são um elemento essencial da cultura egípcia. Aí podemos encontrar a shisha (cachimbo de água), o café turco e o tradicional chá de hibisco. Geralmente a shisha tem duas variedades: mu´assal, puro tabaco, e tofâh, com sabor a maçã. Por vezes podemos encontrar outros sabores a fruta. O café turco (´ahwe turki) é servido doce, meio-doce, pouco doce, ou sem açúcar. O chá de hibisco (karkadee) é servido quente no Inverno e a escaldar nas partes mais quentes do ano.

• Bancas de sumos de fruta
Durante o Verão quente do Cairo, estão espalhados por toda a cidade, especialmente nos locais mais visitados pelos turistas, bancas a venderem sumos de fruta e por vezes saladas de frutas ou outras bebidas.

• Cafés modernos e pastelarias
Nestes estabelecimentos serve-se principalmente comida leve, como sanduíches e saladas. São essencialmente cadeias de cafés, tais como Cilantro, Beanos, Cinnabon, Orangette, The Bakery e Coffee Roastery. Também se pode encontrar cadeias internacionais como a Costa Coffee e a Starbucks.

Turismo do Cairo

O Cairo é a principal porta de “entrada” no Egipto. A cidade é densamente barulhenta, habitada e o trânsito é caótico. Dois ou três dias é o suficiente para conhecer as principais atracções, como o Museu Egípcio e as Pirâmides de Gizé que relembram o universo dos faraós.
Mas, para conhecer melhor a religião muçulmana e árabe o Cairo Islâmico e a Cidadela são os sítios certos.

Pirâmides e Tesouros
O Museu Egípcio situa-se às margens do rio Nilo e o seu interior é quente, pouco iluminado e algumas das peças não se encontram identificadas, mas mesmo assim deve ser visitado pois guarda inúmeras relíquias entre elas, múmias, túmulos, esculturas entre outras.

Em destaque encontra-se os tesouros de Tutankhamon, jovem faraó que reinou entre 1336 e 1327 a.C. e, ficou célebre quando a sua tumba foi encontrada repleta de objectos preciosos.

Cairo Islâmico
O melhor exemplo de arquitectura islâmica doméstica situada no Cairo é a casa Bay al Suhaymi. É uma típica mansão do século XVI, com um amplo pátio interno, salões de festas, aposentos para as senhoras e salas de estudo para as crianças – as meninas separadas dos meninos por uma divisória. A casa era auto-suficiente, isto é, por exemplo, tudo o que é consumido pelos seus residentes (pertences a uma família de comerciantes ricos) era produzido ali mesmo.
O fascínio e a rara beleza são as palavras que mais se adequam para descrever o Cairo e sob ele, as respostas às perguntas filosóficas sobre as quais nos debatemos quase todos os dias, como, “de onde viemos?”, “quem somos?” e “para onde vamos?”.
Existem inúmeros mercados egípcios onde estão à venda especiarias, perfumes, peças de ouro e prata, tapetes e trabalhos em cobre, couro, vidro e cerâmica. Existem também o tradicional mercado de camelos.
A Grande Pirâmide de Quéops é considerada como uma das Setes Maravilhas do Mundo Antigo.

No Cairo Islâmico encontra-se também Bayn al-Qasryn, em que era a principal praça pública da cidade na época Medieval.
A Mesquita de Ahmad Ibn Tulun é a mesquita mais antiga da cidade e foi construída em 879.
Os mercados são muito conhecidos e, o mais importante, é o de Khan al-Khalili, situado no Cairo islâmico, onde as sedas e as especiarias são os produtos mais procurados.

História do Cairo

A cidade foi fundada no ano 116 a. C., no que hoje em dia se conhece como Velho Cairo, quando os romanos reconstruíram uma antiga fortaleza persa junto ao Rio Nilo. Antes da fundação do Cairo, Mênfis era a capital do império faraónico.
O nome actual do Cairo deve se aos Fatímidas, que baptizaram a cidade com o nome de Al-Qahira. Depois das invasões dos: mamelucos, otomanos, Napoleão e os britânicos, Cairo tornou-se capital do Egipto por volta do ano 1952.
É uma cidade que é um museu aberto composto por uma mistura de sociedades antigas e modernas, que convivem nos bairros, ruas, ruelas e becos.
Cairo está localizado nas margens e ilhas do Rio Nilo, no sul do delta. No sudoeste encontra-se a cidade de Giza e a antiga necrópole de Mênfis, com a meseta de Giza e as suas monumentais pirâmides, como a Grande Pirâmide de Quéops. No sul encontra-se o lugar onde se edificou a antiga cidade de Mênfis.
Depois Mênfis, Heliópolis, Giza e a fortaleza bizantina da Babilónia, Fustat era uma nova cidade construída como guarnição militar para as tropas árabes, pois era o lugar do centro mais perto da Arábia acessível pelo Nilo. Fustat foi a cidade central do mundo islâmico durante o período Omeya e onde o líder Omeya Marwan II realizou a última oposição contra os Abássidas. Mais tarde, durante a era Fatímidas, Al-Qahira (Cairo) foi fundada oficialmente em 969 como capital imperial justo no norte de Fustat. Com o passar dos séculos, Cairo cresceu até absorver outras cidades da zona como Fustat, mas no ano de 969 está considerado o «ano da fundação oficial» da cidade moderna.
Em 1250 os soldados escravos ou mamelucos ocuparam o Egipto e governaram Cairo até 1517, quando foram derrotados pelo Império Otomano. O exército francês de Napoleão ocupou brevemente o Egipto de 1798 a 1801, depois o qual um oficial Otomano chamado Mehmet Ali fez do Cairo a capital de um império independente que existiu entre 1805 e 1882. A cidade caiu sob o controlo britânico até que o Egipto conseguiu sua independência em 1922.
Cairo é a capital e maior cidade do Egipto. É chamada de Al-Qahira em árabe. Situada nas margens do Rio Nilo, tem cerca de 7.947.121 habitantes.

Gastronomia de Alexandria

A gastronomia na Alexandria é muito tradicional e, também conhecida como uma das cidades com os melhores restaurantes em marisco e peixe. Os restaurantes mais conhecidos servem, principalmente, pratos de culinária local e especialidades árabes. A comida mediterrânea e os frutos do mar são a preferência de muitas casas.

Existem também outras especialidades alexandrinas, como:
• Gelado Alexandrino – é semelhante ao gelado normal e pode-se encontrar em diversos sabores. Apenas podemos encontrar este gelado na Alexandria e na Grécia.
• Milho na espiga – só podemos provar esta especialidade nos vendedores ambulantes que se encontram ao longo de Cornija.


• Restaurantes em Alexandria
• Abu Quir, especializado em peixe.
• Agami, ideal para grupos.
• Gelati'Aziz. Em Corniche. Ideal para provar o delicioso dondurma, gelado branco e forte de origem turco.
• Santa Lúcia. 40 sh. Safeya. Cozinha internacional no restaurante mais famoso desta cidade mágica.
• Tikka. Especializado em pratos de frango assado.
• Zephyrion. Abu Qir. Excelentes pratos de peixe.

Turismo de Alexandria

Transportes
• Eléctrico
Desde 1860 que Alexandria tem um lento, mas muito barato, sistema de eléctricos. Este é o mais antigo sistema de eléctricos ainda em uso em África. A rede de eléctricos divide-se apenas em duas linhas: nas Linhas Ramleh, que usam eléctricos azuis e creme e passam por uma parte da cidade para chegar aos subúrbios na zona este da cidade; e nas Linhas Urbanas, que usa eléctricos amarelos que passam pelo sul e este do centro de Alexandria. Estas duas apenas se encontram na “Estação de Raml”.

• Autocarro
Nestes últimos anos o número de autocarros a circular pela cidade tem vindo a aumentar e melhorar significativamente. Isto permite que a circulação pela cidade seja melhor e mais fácil tanto para os turistas como para os alexandrianos.
Na cidade existe também uma espécie de mini-autocarros, que é, basicamente, um autocarro para 14 pessoas, que param quando acena e param onde precisar de sair, tornando mais fácil para as pessoas chegarem ao seu destino em menos tempo.

• Táxi
Os táxis de Alexandria são uma boa maneira de viajar pela cidade, uma vez que são baratos. Estes táxis geralmente são pretos e amarelos. Para entrar num táxi, as pessoas acenam ao condutor e gritam o nome do destino. Se o condutor concordar, vai encostar o mais rápido possível.
Existe ainda outra variante de táxis: os táxis Fast Call, que podem ser reservados pelo telefone. Estes são mais caros, mas mesmo assim melhores que os táxis pretos e amarelos que percorrem a cidade.


Aeroportos
Em Alexandria podemos encontrar o Aeroporto El Nouzha, localizado a 7 km do centro da cidade, e o Aeroporto Borg al Arab, localizado a 25 km da cidade.


Porto Marítimo
O Porto de Alexandria fica situado na parte ocidental do delta do Rio Nilo, entre o Mar Mediterrâneo e o Lago Mareotis. Ele manipula mais de três quartos do comércio externo do país, sendo por isso considerado a porta principal do Egipto e a segunda cidade mais importante.
O Porto de Alexandria está dividido em duas partes: o Porto Ocidental e o Porto Oriental.


Principais Pontos Turísticos
A maior parte dos antigos monumentos de que fala a história de Alexandria foram destruídos. Muitos deles só chegaram aos nossos dias como restos e ruínas dispersas.

• Época Greco-Romana
Na cidade de Alexandria podemos encontrar diversos monumentos da época Greco-Romana:
• Coluna ou pilar de Pompeu, em Karmouz, que pertencia ao Serapeu ou templo do deus egípcio Serápis. Esta coluna de granito tem 25 metros de altura foi construída em honra do Imperador Diocleciano em 297 d.C.. Na área onde se ergue a coluna existem também outras esculturas e ruínas. A área é principalmente visitada por europeus.

• Farol de Alexandria, monumento iniciado por Ptolomeu II e que, segundo reza a História, chegou a estar catalogado como uma das sete maravilhas do mundo antigo.

• A fortaleza de Quaitbay, grandiosa fortificação defensiva, mandada construir em 1480 pelo sultão Quaitbay. Tinha como função principal proteger a cidade dos Cruzados que atacavam a cidade por mar. É um dos ícones da cidade, com uma vista fantástica sobre a cidade e o Mar Mediterrâneo.

• Catacumbas de Kom el Shoqafa são um dos maiores locais funerários romanos egípcios. O complexo foi construído em fins do século I e foi utilizado até o século IV. As Catacumbas de Kom el Shoqafa são também uma das sete maravilhas do mundo medieval.

• Mesquitas, Igrejas e Palácios
• Palácio Montazah, que foi residência de Verão da família real, mandado construir pelo vice-rei do Egito Abbas II (1892-1914). Encontra-se rodeado por belos jardins de estilo europeu.

• Mesquita Terbana, construída com os restos dos monumentos greco-romanos.

• Igreja Católica Romana de Santa Catarina

• Museus
• Museu Greco-romano, construído em 1893, durante o governo de Abbas Helmi II. É dedicado sobretudo à arte alexandrina.

• Museu Nacional de Alexandria, inaugurado em 2003, com arte faraónica, greco-romana, copta, árabe e do século XX. Está localizado num palácio restaurado de estilo italiano, perto do centro da cidade.

História de Alexandria

Diz-se que Alexandria é a cidade com mais história e menos vestígios para visitar devido a muitos ataques de povos e também a muitos sismos violentos. Tornou-se famosa devido ao Farol de Alexandria e à Biblioteca de Alexandria.
As origens remontam às conquistas de Alexandre Magno. Em 322 a.C., o Egipto encontrava-se sobre o domínio persa e Alexandre, o Grande invadiu e conquistou a região. Este foi aceite pelos egípcios, que o aclamaram de o libertador.
O general Alexandre escolheu uma povoação pesqueira para fundar uma nova cidade, que mais tarde levaria o seu nome. A escolha do local foi muito bem feita porque este encontrava-se abrigado das variações do rio Nilo, mas também suficientemente perto do rio para que pudessem chegar através do rio as mercadorias.
Em frente ao local escolhido encontrava-se uma ilha chamada Faros, que com o tempo e a construção de um dique estaria unida até à Alexandria. Este dique tinha um comprimento de aproximadamente sete estádios, cada um com 185 metros. Esta construção formou dois portos em ambos os lados: o Grande Porto, a leste, que era considerado o mais importante; e o Porto do Bom Regresso, a oeste, que ainda hoje é utilizado.Pensa-se que a ilha de Faros, aprontava um farol, com uma ponta de fogo sempre acesso, que guiava os navegantes. Este foi destruído, sendo assim não existem vestígios de que ele tenha mesmo existido, mas acredita-se que sim.
Foi um dos generais de Alexandre, Ptolomeu, quem governou durante o desenvolvimento da cidade. Esta tornou-se um grande porto nas rotas comerciais entre a Europa e a Ásia.
A sua famosa biblioteca continha 500000 volumes.
Para por fim à guerra entre Cleópatra e o seu irmão Ptolomeu XIII, Júlio César tomou a cidade em 46 a.C., e durante essa batalha ocorreu um incêndio, em que arderam alguns sitio de armazenamento de livros, mas a biblioteca manteve-se intacta. Quando Cleópatra casou com Ptolomeu XIV, e assumiu o trono egípcio, Júlio César regressou a Roma. Assim podemos dizer que Alexandria esteve sobre o império romano.
A decadência da cidade foi confirmada quando os muçulmanos entraram no Egipto no século VII e estabeleceram uma nova capital, mais a Sul, o Cairo.